A sós não andareis

Sexta-feira, 07 de fevereiro

Na madrugada de hoje, publiquei um texto falando de uma árvore repleta de cachos de fores vermelhas (mostrada na foto acima e abaixo) e que lembrava minha infância e minha adolescência no Rio Grande do Norte, e por conseqüência lembrava também os meus pais adotivos. Sob a sombra daquela árvore, muitas vezes, eu e meu irmão adotivo,  Francisco, a quem chamávamos, carinhosamente de Chiquinho, conversamos. Por coincidência ou não, mais ou menos na hora em que escrevia o texto, meu irmão partiu para a eternidade, em Ceará-Mirim, RN. Desde já sinto a ausência de sua presença física e lhe dedico uma das minhas canções favoritas no Coral Pio XI, chamada, A sós não andareis. Faço votos de que ele seja bem acolhido no mundo espiritual e, aos que ficam, que Deus conceda consolo e fortaleza para prosseguir na caminhada terrena.

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A sós não andareis

Mesmo na tempestade podeis andar,

Sem ter medo da escuridão.

Quando a chuva cessar,

Haverá um céu

Onde as aves cantando estarão.

Andai pelo vento, andai pela chuva,

Pois logo vem o sol.

Andai com Deus no vosso coração

E a sós não andareis,

A sós não andareis.