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Palavras e ações impensadas são como penas jogadas ao vento

Posted by Cottidianos on 00:43
Sexta-feira, 29 de agosto

Chegando agora de um Encontro de Corais em Vinhedo, por sinal, um encontro belíssimo. Belas apresentações. Um alimento para os ouvidos e para o espírito. Um pouco cansado, mesmo assim, resolvi dirigir umas poucas palavras a vocês antes de uma boa noite de sono para dar tempo ao corpo de se recuperar do cansaço. Segue um antigo conto judaico que, assim como vale para as palavras ditas em vão, também serve para ações tomadas sem o menor discernimento, e também serve de gancho para a próxima postagem.

Certo homem percorreu a cidade caluniando o sábio local. Mais tarde, o tagarela deu-se conta do dano que causara e dirigiu-se ao sábio para pedir perdão, prontificando-se a fazer qualquer coisa para reparar o seu erro. O sábio só tinha um pedido: que o caluniador apanhasse um travesseiro de penas e o abrisse, espalhando as penas ao vento. Embora intrigado com o pedido, o tagarela fez o que lhe foi mandado e, daí, voltou a falar com sábio.

“Estou perdoado?”, perguntou.

“Primeiro vá, e ajunte todas as penas”, respondeu o sábio.

“Mas como? O vento já as espalhou.”

“Reparar o dano causado pelas suas palavras é tão difícil como recolher todas as penas.”

Abaixo compartilho texto publicado pelo jornal o Globo que mostra uma grande bobagem cometida por um homem, e da qual ele deve ter se arrependido amargamente, por duas razões:

1.      Pelo mal que fez a um inocente

2.      Pela dor que a morte desse inocente causou em milhões de pessoas.

***


Assassino de John Lennon pede desculpas por ser um 'idiota'

Em audiência, Mark Chapman disse que sente muito pela dor que causou às pessoas
POR THE INDEPENDENT

LONDRES - O assassino de John Lennon teve negada a sua oitava tentativa de obter liberdade condicional, após uma audiência em que pediu desculpas por ser um "idiota" que perseguiu "o caminho errado para a glória".

Em 8 de dezembro de 1980, Mark David Chapman disparou cinco vezes contra o ex-Beatle, atingindo-o quatro vezes, ao lado de fora do apartamento em que o músico vivia, em Nova York.

Chapman, de 59 anos, se declarou culpado pelo assassinato e foi condenado, em 1981, a 20 anos de prisão a perpétua.

Segundo a transcrição do áudio da audiência, divulgada nesta quarta-feira, ele disse a três pessoas do conselho:

"Sinto muito pela dor que causei. Sinto muito por ser um idiota e escolher o caminho errado para a glória. Muitas pessoas o amavam. Ele era um homem talentoso, e elas ainda sentem a dor. Eu recebo cartas, então essa é uma questão grande. Não é um crime normal."

O conselho negou seu pedido e disse que sua soltura iria "depreciar a grave natureza do crime, assim como subestimar o respeito pela lei".

Chapman está em uma prisão na cidade americana de Buffalo.


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