Feliz 2021!
Terça-feira,
05 de janeiro
Olá,
caros leitores e leitoras!
Não
poderia começar a postagem de hoje de outra forma senão desejando a cada um e a
cada uma de vocês um feliz e próspero ano de 2021.
Há
um ano, estávamos, reciprocamente, nos desejando votos de um feliz 2020. E nem
precisa dizer que 2020 foi um ano catastrófico para todas as pessoas em todas
as partes do planeta. Claro, alguns sofreram mais, outros menos, assim como uns
ainda sofrerão mais e outros menos. É a gangorra da vida.
Mas
nem porque tivemos um ano dominado por um vírus, que nos tornou a todos nós
reféns de nós mesmos, a maior parte do ano trancafiados em nossas próprias casas,
nem por isso, devemos nos desejar um péssimo ano uns aos outros, aí sim, seria
o começo do fim.
Demos
graças ao grande Deus, porque chegamos até aqui em paz e com saúde. Isso, em
meio ao quadro caótico em que vive a humanidade, é um grande presente. Se algum,
alguma de vocês, perdeu um ente querido, um amigo, ou familiar, me solidarizo
com sua dor. Os que se foram não deixaram de existir, apenas passaram para o
outro lado do caminho. Vivem agora uma outra vida diferente da nossa, com
outros desejos e aspirações bem diferentes dos vividos nesta vida terrena.
Há
no coração de cada um de nós, um desejo de vida, de felicidade, de amor, de
paz, de prosperidade. É esse o ideal que devemos perseguir, buscar, incansavelmente.
O desejo de sermos melhores a cada dia. Melhores pais, melhores amigos,
melhores profissionais. Resumindo: melhores seres humanos.
Também
não esperemos que, por causa da pandemia, uma fada mágica venha com seu condão,
toque o coração dos homens, e eles de repente se tornem bons e compreensivos. É
como uma balança. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
Mesmo
neste período de pandemia temos presenciado muita crueldade e egoísmo por parte
de alguns da raça humana. Temos presenciado cenas de um preconceito que fere e,
por vezes, mata. Temos presenciado muitas cenas de um feminicìdio imbecil por
parte de alguns irracionais que se dizem humano e que acham que a mulher é um
objeto que só a eles pertencem e que elas não tem direito a escolhas, inclusive
a escolha de ser feliz, de procurar novos rumos para sua vida, em vez de ficar
presa a uma relação que só lhe traz dor e sofrimento.
Sim,
temos presenciado coisas horríveis. Mas também, por outro lado temos
presenciado muitas cenas tocantes e emocionantes de solidariedade, de ajuda
mútua. De um ser humano que se descobriu humano, apenas humano, e que todos os
seres humanos fazem parte de uma grande corrente, na qual se um elo se rompe,
ele faz prejudicar todo o trabalho, toda a humanidade.
Por
exemplo, o vírus mortal, inicialmente, foi transmitido a uma pessoa, e olha
quantas pessoas no mundo estão infectadas? Quantas morreram em decorrência da
doença?
Se
um vírus é capaz de uma tragédia tão grande e de afetar tantas vidas em todas
as partes do globo, porque não espalhar por aí também o benéfico e poderoso
vírus do amor, da bondade, da paz, da solidariedade, e de todas essas coisas
que dignificam o homem e elevam a alma?
Portanto,
caro leitor, cara leitora, vou lhes fazer um pedido: Encarem o ano de 2021 como
um novo caminho, uma nova etapa de suas vidas. Ponham o pé firme nesse caminho
e caminhem com passos resolutos. Levantem a cabeça. E saibam que se há um vírus
mortal ameaçando e fazendo vítimas em todo o planeta, se há alguma dificuldade
em suas vidas, saibam também que há uma força poderosa que nos guia a cada um
de nós. Seja o nome que lhe derem, Buda, Cristo, Oxalá, Maomé, ou qualquer
outro que lhe permita a sua religião, saiba que essa força estará sempre
presente, ao seu lado, nas suas vitórias e conquistas, e também nas suas
derrotas.
O
vírus passa. A pandemia haverá de passar. Problemas e dificuldades também. Apenas
o grande Deus permanece, e nós permanecemos com ele.
E, assim, lá vamos nós, rumo a 2021!
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