0
Desafiando o perigo
Posted by Cottidianos
on
00:40
Sexta-feira,
12 de junho
Dados
divulgados pelo consórcio formado pelos veículos formado pelos veículos de
comunicação, Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha, e UOL, divulgados na noite
desta quinta-feira, 11, revelam que o Brasil já soma 41.058 mortes pelo
coronavírus, e 805.649 pessoas infectadas. Em 24 horas foram registrados 1.261
novo óbitos, e 30.465 casos confirmados da doença.
A
circulação do vírus está desacelerando nas capitais e rumando para o interior
do país. Esse fenômeno começou a ocorrer entre o final de maio e o começo de
junho. E isso é muito preocupante. Muitas cidades do interior nem mesmo dispõem
de leitos de UTI.
Porém,
em meio a todo esse quadro preocupante, muitas cidades e capitais resolveram
promover uma reabertura, inclusive com reaberturas de espaços de grande circulação
de pessoas como por exemplo, os shoppings e os comércios de rua.
Depois
de críticas ao presidente Jair Bolsonaro, ferrenho defensor da reabertura
completa da economia, e negacionista também da triste realidade do Covid-19,
muitos governos e prefeitos resolveram ceder à pressão dos empresários e
reabriram a economia. Talvez os governadores e prefeitos, assim como o
presidente, também esteja de olhos nas próximas eleições que devem acontecer
mais para o final do ano.
O
resultado foi o que vocês viram na foto acima, em uma das ruas do centro
Comercial de Campinas, São Paulo. Bastou
reabrir o comércio para que o povo corresse para ocupar os espaços públicos.
Segundo
dados registrados até o presente pelo portal da prefeitura de Campinas, no
município foram registrados, até agora, 3.337 casos confirmados de conoravírus,
e 130 óbitos.
Essa
movimentação não é apenas privilégio de Campinas, não, mas também tem
acontecido também em grandes capitais como Rio e São Paulo. Isso, claro, leva
também a aglomerações nos trens, ônibus, e metrôs, além da aglomeração nas ruas
e lojas.
Como
se vê, a grande maioria dos brasileiros ainda não se deu conta de que está
vivendo em um momento de grave perigo, no qual o mundo luta contra o inimigo invisível,
cuja a única arma para o qual dispõem até o momento são: isolamento social, e
cuidados com a saúde. E será assim, enquanto não houver um remédio eficaz, uma
vacina que realmente cure da doença.
Se
os governos municipais e estaduais promoveram uma reabertura da economia e as
pessoas precisam voltar às suas atividades rotineiras, que o façam então com
segurança, usando máscaras, mantendo o distanciamento recomendado pela OMS, e
lavando as mãos com água e sabão, ou passando álcool gel nelas.
O
problema é que muita gente tem saído de casa, famílias inteiras tem saído de
casa, sem necessidade. Hoje mesmo, reportagem exibida no Jornal Nacional,
mostrava o caso de um idoso que tinha saído de casa para comprar um presente
para a filha. Ele do grupo de risco.
Como
este senhor mostrado na reportagem do JN há muitas pessoas que estão brincando
com a doença. Não é momento de sair para procurar para mimos, não é momento de ir
desesperado às ruas em busca do supérfluo. É momento de preservar o bem maior:
a vida. Sair de casa, ok, mas apenas em casos de necessidade.
E
a falta e consciência deságua em irresponsabilidade na organização de festas
clandestinas que estão acontecendo em vários estados brasileiros. Quando a
polícia descobre vai lá e reprime, e quando a polícia não descobre onde essas
festas acontecem?
Por
tudo isso, a situação do Brasil em relação ao coronavírus tende a piorar nos
próximos dias e semanas. Em relação ao avanço da doença o país está como um
carro de fórmula 1 em pleno campeonato: acelerando sempre. E como o piloto não é
bom, a tendência é bater no muro de proteção, capotar na pista e está feito o
desastre.
Em
relação a outros países o Brasil está numa corrida de cavalos, enquanto os
outros países avançam na frente no combate à doença, o Brasil amarga a última posição.
Postar um comentário