Retalhos de uma semana pesada
Domingo, 09 de maio
Primeiramente,
vai os parabéns a todas as mamães, por mais um domingo de maio, Dia das Mães.
Data comercial, pois na verdade, mãe é amor, e amor não tem dia dedicado a ele,
todos os dias é dia do amor, todos os dias, portanto, é Dia das Mães. Sempre e
em qualquer tempo e hora, é de dia de abraça-las, beijá-las, presenteá-las.
Esses
anjos que Deus colocou em nossas vidas para nos acompanhar, nos cuidar, em
todas as horas, momentos e segundos.
Algumas
fogem a essa regra, mas graças a Deus, são exceções, como a mãe do menino
Henry, 4 anos. Essa semana, Monique Medeiros da Costa, e Jairo Souza Santos
Júnior, o Dr. Jairinho, respectivamente, mãe e padrasto de Henry, viraram réus
perante à Justiça pelo crime de homicídio triplamente qualificado. Além disso,
o casal também foi denunciado pelos crimes de tortura, fraude processual, e
coação de testemunhas. O menino Henry morreu no dia 08 de março. A mãe não
torturou o menino, mas não agiu para que o pior acontecesse. Ela sabia das
agressões que o companheiro fazia contra o filho dela, mas não fez nada para
impedir, nem afastou o menino da convivência perniciosa com o padrasto.
O
que tem de incomum e que freia a maré de beijos e abraços que os filhos
costumam dar em suas mães neste dia é que, aqui no Brasil, infelizmente, ainda
estamos reféns desse tsunami chamado Covid-19. Alguns filhos poderão fazer
isso, outros não. É preciso paciência. Pois ninguém, no afã de beijos e
abraços, vai querer que este seja o último dia das mães.
Dito
isto, prossigamos.
Semana
que passou foi uma semana pesada. Aliás, faz tempo que, aqui no país, não temos
uma semana de fato leve. Se antes os noticiários pipocavam com as denúncias de
roubo aos cofres públicos liderado pelo PT, hoje nos vemos às voltas com o
pensamento torto da extrema direita, radical por excelência, e com as ameaças
contra democracia feitas por Jair Bolsonaro e sua legião de seguidores.
Paulo Gustavo
Na
terça-feira, 04, recebemos a triste notícia do falecimento do ator Paulo
Gustavo. Uma grande perda para o humor brasileiro. Mais uma vítima da Covid-19.
Paulo foi o criador da mãe explosiva, super protetora, e super amada, Dona
Herminia, e de muitos outros personagens inesquecíveis. O ator era como o
Midas: tudo o que tocava, virava ouro. Era sucesso de crítica e de público no
teatro, no cinema, e na TV.
Estava
internado desde o dia 13 de março, no hospital Copa Star, Copacabana, Zona Sul
do Rio. Ele era casado com o médico Thales Bretas. O casal havia realizado o
sonho de ser pais de dois lindos meninos, Romeo e Gael, de 1 ano e nove meses,
através da técnica de fertilização in vitro e gestação por meio de duas
barrigas de aluguel. Os bebês nasceram nos Estados Unidos.
O
“furacão” Paulo Gustavo, como diz o marido dele Thales Bretas, nos deixou no
auge da carreira. O mais triste de tudo isso, é que a morte do humorista, bem
como de tantos outros milhares de brasileiros e brasileiras mortos pela doença,
poderia ter sido evitada, se nós tivéssemos tido um presidente da República
capaz de fazer um bom trabalho de coordenação e combate à pandemia, bem como de
ter comprado as vacinas necessárias e disponíveis no mercado com antecedência.
Também
na terça-feira, 4, o horror visitou uma creche em Saudades, oeste de Santa
Catarina. Na manhã daquele dia, um jovem de 18 anos invadiu uma creche, e
armado com um facão e uma faca golpeou a professora e algumas crianças da mais
tenra idade.
As
vítimas desse brutal crime foram: Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos,
professora; Mirla Amanda Renner Costa, de 20 anos, agente educacional na escola;
Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses; Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses;
Anna Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses.
Uma
criança de 1 ano e 8 meses também foi atingida pelas facadas, mas conseguiu
sobreviver. Foi internado no Hospital Regional do Oeste, na cidade de Chapecó.
Passou por uma cirurgia, mas já recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva
onde estava desde o fatídico dia. A criança recebeu golpes nas bochechas, nos
lábios, na barriga, e teve ainda uma perfuração nos pulmões. Um sobrevivente.
O
assassino tentou tirar a própria vida golpeando-se a si mesmo, mas foi detido
pela polícia e levado para o hospital. A polícia está ouvindo testemunhas e
reunindo provas para tentar entender o motivo do crime. O assassino, um jovem
de 18 anos, foi indiciado pelo crime de homicídio triplamente qualificado, além
de tentativa de homicídio do bebê que sobreviveu. Motivo torpe, utilização de
recurso que impossibilitou a defesa das vítimas e a utilização de meio cruel,
são as qualificadoras do crime.
Pensávamos
que tinha chegado ao fim a escalada de más notícias quando, quinta-feira, 06, o
país foi surpreendido pela desastrosa operação policial que resultou na morte
de 29 pessoas da comunidade de Jacarezinho, Rio de Janeiro.
A
Polícia Civil do Rio de Janeiro fazia uma operação contra o tráfico de drogas
naquela comunidade. A operação Exceptis também investigava o aliciamento de
crianças e adolescente pelo crime organizado.
Quando
a força policial chegou à comunidade, o inspetor de polícia André Leonardo de
Melo Frias foi morto com um tiro na cabeça. É provável que, e isso é uma
dedução desse blog, os policias tenham perdido completamente o controle da
racionalidade e, tomados de ódio pela morte do companheiro, partiram para a
barbárie.
Segundo
relatos estarrecedores feitos por moradores nas redes socais o clima foi de
execução. Como policiais invadindo casas de moradores e atirando em pessoas que
já estavam rendidas. Tiros à esmo também eram disparados pelos PM’s. Dois
passageiros que estavam dentro de um vagão do metrô também foram atingidos
pelas balas disparadas pelos policiais. Os dois sobreviveram. Um homem foi
atingido com um tiro no pé. Policias também ficaram feridos no confronto.
Cerca
de 48 horas depois do ocorrido os nomes de todos os mortos não havia sido
divulgado pela polícia. Os PM’s também levaram tempo exageradamente grande para
levar os corpos das vítimas ao Instituto Médico Legal, IML.
Os
policias dizem que todos os mortos eram bandidos. Até agora não se sabe a
verdade de fato. Quem eram essas pessoas. Mesmo que todos fossem bandidos, o
certo é que a polícia não pode agir como grupo de extermínio. Grupo de
extermínios são formados por bandidos, os julgamentos feitos por eles são
feitos à revelia da lei. A polícia tem um caminho a seguir que é o de
investigação, de prisão. Aliado ao trabalho da justiça que é de julgar e
condenar.
Além
do mais, eles estavam numa comunidade onde existem pessoas que se levantam
cedo, todos os dias, para trabalhar, estudar, fazer compras, enfim, para
realizar as mais diversas atividades que uma pessoa normal faz em qualquer
parte do país, ou do planeta.
A
operação feita pela polícia em Jacarezinho foi estudada, pensada, organizada,
durante 10 meses. Imaginem então, se fosse organizada então em apenas um mês.
10 meses para fazer uma operação policial que mais merece o nome de massacre.
Além
do mais, a droga não vai deixar de entrar nas comunidades cariocas porque ações
como a de Jacarezinho são feitas. Ao contrário de ajudar, só atrapalha o
combate ao crime ao crime organizado, pois os bandidos se unirão para se
fortalecer ainda mais, e a polícia também perde o respeito e o apoio da
comunidade.
O
estado precisa chegar às comunidades carentes do país, aos morros e favelas,
com ações de política pública para essas comunidades, mais que com polícia. Se
o estado abraçasse essas comunidades não haveria tanta violência. Mas o que a
pandemia nos revelou? Que nesses lugares as pessoas carecem, muitas vezes, até
de água e sabão para as necessidades básicas. Imaginem então os caros leitores
e leitoras o restante.
Impressionante
foi ver as hordas bolsonaristas nas redes sociais louvando o ato. Seduzidos
pelo mal, elas parecem ter se esquecido que precisamos viver em uma sociedade
civilizada e que não podemos retroceder a barbárie. Uma gente que não entende que violência
apenas gerará mais violência. Para sair desse circulo vicioso em que entramos
na questão da segurança pública e no combate ao crime organizado é preciso elaborar
políticas de segurança pública inteligentes, que identifiquem as raízes do
problema, desmantelando as quadrilhas, identificando os pontos de venda de
drogas, impedindo que milhões de reais circulem por esse meio sórdido.
Juliete Freire, vencedora do BBB 21
Acho
que a semana só foi mesmo boa, coroada de êxito, para Juliete Freire, vencedora
do BBB 21. A paraibana entrou no reality show sem nada e saiu com R$ 1,5. Mais
ainda, ela tinha pouco mais de 3.000 seguidores nas redes sociais. Depois do
programa, a advogada e maquiadora já acumula 28 milhões de seguidores apenas no
Instagram. Nada mal. Isso lhe renderá muito contratos, e, portanto, mais
dinheiro. E pensar que nas primeiras semanas ela foi considerada pelos
participantes do BBB 21 como vilã.
Em
termos de redes sociais a moça pode ser considerado um fenômeno na história do
reality show. Sem contar que ela foi eleita vencedora do programa sendo quase
uma unanimidade. 90,1% dos votos. O restante dos votos foi divido entre Camilla
de Luca, em segundo lugar com 5,23% dos votos, seguida de Fiuk, em terceiro,
com 4,62% dos votos.
O
BBB 21 também já é considerado a edição de maior sucesso da história do reality
em termos de público e de faturamento. O reality show exibido pela Globo merece
um estudo, pois em 21 edições, quando você pensa que ele vai definhar ele se
reinventa, e ressurge glorioso. Enfim, terminado o BBB 2, temos uma nova
namoradinha do Brasil: Juliete Freire. Estávamos mesmo precisando de uma nova
namorada para o Brasil, afinal a antiga namorada, Regina Duarte, parece ter se
tornado fora de moda e confusa das ideias.
Essa
semana, também a CPI da Covid decolou de vez. Os trabalhos no Senado para
averiguar a responsabilidade do governo federal no combate a pandemia começaram
a todo vapor.
E o
caminho que vai se desenhando até aqui é aquilo que a gente já sabia: o
presidente Jair Bolsonaro agiu deliberadamente para o espalhamento do vírus
país afora, ceifando milhares de vidas que poderiam ter sido poupadas.
Os
depoimentos começaram na terça-feira, 44, com o ex-ministro da Saúde, Luiz
Henrique Mandetta. Longos tem sido os depoimentos na CPI. O de Mandetta durou
sete horas. Nele, o ex-ministro falou criticou a atuação do presidente no
combate à pandemia, falou da cloroquina, remédio ineficaz contra a Covid-19 que
Bolsonaro, ainda hoje, defende enfaticamente. E como era de se esperar,
Mandetta defendeu a vacina como solucionadora do problema.
As
coisas vão se desenhando, tomando forma, ficando mais fácil da gente entender.
Por exemplo, por que Bolsonaro dizia uma coisa em um dia e no outro fazia tudo
diferente.
Mandetta
disse que havia uma orientação paralela, algo como um Ministério da Saúde
paralelo atuando contra aquilo que atestava a ciência. O ex-ministro disse que
orientava o presidente da gravidade do problema, que eram necessárias medidas
mais duras como as sugeridas pela OMS que são o distanciamento social, uso de
máscaras, e álcool gel. Ele também falava com o presidente sobre o perigo do
uso de medicamentos de eficácia não comprovada contra a Covid-19.
Naquele
momento em que lhe estavam sendo transmitidas as orientações, o presidente
parecia compreender. Pelo menos, não questionava, nem tencionava agir em
sentido contrário. Passados alguns dias, entretanto, diz o ex-ministro, o
presidente adotava posturas completamente diferentes daquelas propostas pelo
Ministério da Saúde. Parecia haver uma orientação paralela, diz Mandetta, que
fazia com que o presidente se desviasse das normas corretas para o
enfrentamento da pandemia.
Outra
coisa que já era sabida, mas não afirmada ainda em depoimento oficial era a de
que os filhos do presidente davam as cartas no governo. Mandetta disse ter
visto o vereador, Carlos Bolsonaro, participando de reuniões ministeriais, e
que Eduardo Bolsonaro, atrapalhou, por questões puramente ideológicas, as
negociações com a China e que tratavam do envio de insumos ao Brasil para a
produção de vacinas.
Mandetta
disse também ter enviado uma carta ao presidente na qual alertava para o fato
de que as coisas poderiam fugir ao controle, se nada fosse feito.
Na
quarta-feira, 5, foi a vez de Nelson Teich ser ouvido. Ele disse que resolveu
deixar o cargo de ministro da Saúde, depois de o presidente Jair Bolsonaro
insistir na defesa da cloroquina como tratamento contra a Covid. O depoimento
de Teich deixa claro que o presidente não queria um ministro da Saúde para
resolver o problema, queria um ministro de fachada que aceitasse os seus
delírios.
E
Pazuello aceitou esse papel com pompa e circunstância. Um homem que não era da
área da saúde, mas que se acreditava, entendia de logística. No fim o general
revelou-se um completo fracasso. Não entendia de logística, muito menos de
saúde. Apesar disso, foi a fachada perfeita para Bolsonaro fazer tudo o
contrário do que a ciência recomendava. Tanto é que o primeiro ato de Pazuello
como ministro da Saúde foi fazer o que os dois ministros anteriores, Mandetta e
Teich não quiseram fazer, e, por isso, saíram do ministério: mudar o protocolo
da cloroquina.
Por
falar em Pazuello, onde está ele? Depois do depoimento de Teich seria a vez de
Pazuello ser ouvido na CPI, mas o ex-ministro saiu pela tangente. Como aqueles
alunos de escola que, quando não sabem da matéria, e sabem que terão
dificuldade na realização da prova, apresentam o atestado médico, o general
Pazuello usou como desculpa para não ir a CPI, o fato de que havia tido contato
com generais do Exército que haviam contraído Covid.
Quem
acreditaria nessa versão de Pazuello, sendo que ele dias antes, passeou por
shopping de Manaus, tranquilamente, sem o uso de máscara? Em outubro do ano
passado, Pazuello foi diagnosticado com Covid. E esse fato é emblemático para
se entender o que acontecia no ministério da Saúde, não o fato de Pazuello ter
tido Covid, mas o que aconteceu depois.
Já
em casa, o general recebeu a visita do presidente Jair Bolsonaro, os dois
conversaram, sem máscaras, muito próximos um do outro. Na ocasião, o general
disse estar tomando o chamado kit covid, formado pelos medicamentos
hidroxicloroquina, azitromicina e nitazoxanida.
O
fato emblemático a que me referi se deve ao fato de que naquele período, mais
precisamente no dia 20 de outubro, o general Pazuello, anunciou que a compra de
46 milhões de doses da Coronavac. Os governadores elogiaram a ação de Pazuello.
Quem não gostou nenhum pouco disso foi o presidente Jair Bolsonaro.
Ele
politizou algo tão importante para a saúde dos brasileiros, dizendo dessa
forma: “A vacina chinesa de João Doria, qualquer vacina antes de ser
disponibilizada à população, deve ser comprovada cientificamente pelo Ministério
da Saúde e certificada pela Anvisa. O povo brasileiro não será cobaia de
ninguém. Minha decisão é a de não adquirir a referida vacina”, disse o
presidente, um dia depois do anúncio da compra da vacina.
Foi
no mesmo dia 21 que Bolsonaro visitou Pazuello, e os dois conversaram sem
máscaras. Foi nesse encontro que Pazuello como subalterno subserviente ao
presidente, disse “Um manda e outro obedece”, deixando claro o que
acontecia no MS. Quem mandava não era Pazuello, mas o presidente. Se Pazuello, realmente,
prezasse a farda que veste, e se preocupasse um pouco que seja, com a saúde dos
brasileiros, teria deixado o cargo naquele momento mesmo.
Ainda
durante a semana, depois de anunciar que não iria depor na CPI por estar em
quarentena, Pazuello recebeu Onix Lorenzoni.
É estranho
não? Em três momentos significativos o ministro desprezou a recomendação de
distanciamento social, mas exigiu essa prerrogativa logo que foi convidado para
depor. Ele apenas mostrou-se um general covarde que foge de batalhas.
Por
fim, veio o depoimento do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Queiroga
também não fez jus ao diploma de médico, nem ao cargo que ocupa. Ele se
esquivou o tempo todo das perguntas dos senadores, na clara tentativa de
proteger o chefe. Mais uma vez ficou claro que o que importa é blindar o
presidente, e não proteger a saúde do povo brasileiro. Também mais uma vez
ficou claro que não temos um ministro da saúde de verdade.
Em
meio a tudo isso, Bolsonaro voltou a usar com intensidade a sua tática de
vociferar, ameaçar, esbravejar, sempre que se encontra em situações
complicadas. Foram várias ameaças feitas por ele a democracia e ataque às
medidas de restrições sociais adotadas pelos governadores.
Hoje,
mesmo, domingo, 09, o presidente reuniu centenas de motoqueiros em Brasília, e
mandou novamente às favas, o distanciamento social e o uso de máscaras, se não
se preocupou com estes dois itens, imagina então o álcool gel. Ele foi mais
longe ainda: disse que espera fazer outros passeios como o de hoje em cidades
como São Paulo, Rio de Janeiro, e Belo Horizonte. Mais uma aglomeração e mais
uma vez afronta a ciência por um governo que não dá a mínima para ela.
Olhando
para a Folha Online de hoje, não tem como não parar para pensar em duas
notícias mostradas em destaque. Na capa, digamos assim, que é a matéria com
maior título e mais destaque, está a chamada da matéria que diz: “Bolsonaro
ignora regras sanitárias e gera aglomeração com motoqueiros em Brasília”. O
título de outra matéria, logo abaixo da citada anteriormente, diz: “'EUA estão
dobrando a esquina da pandemia', diz coordenador de Covid da Casa Branca”.
Daí
fiquei pensando: se fosse Donald Trump que ainda estivesse na presidência será
que os Estados Unidos estariam em uma posição tão confortável em relação à
pandemia? Certamente, que não. Hoje há um Joe Biden com vontade de resolver o
problema. Em livrar o país dessa praga terrível que é o coronavírus, e, assim,
trazer de volta, a tranquilidade aos americanos. Trump, provavelmente, ainda
estaria preocupado em provocar bravatas inúteis. Que não levam ninguém a lugar
algum.
É o
que acontece no Brasil. Temos um louco e insensato na presidência que continua
negando o óbvio e continua pregando o absurdo. Preocupado com bravatas inúteis
e inimigos imaginários. Enquanto os Estados Unidos, e mais alguns países
enxergam a luz no fim do túnel, dobram a esquina da pandemia, nós aqui no
Brasil, ainda estamos mergulhados nas trevas da ignorância, e vendo a esquina
da pandemia ainda bem longe.
E
ainda corremos o risco de enfrentar uma terceira onda ainda mais forte que a
segunda. É, realmente, de assustar. E de envergonhar também. Enquanto isso,
alguns tolos e idiotas ainda saem por aí aos gritos de mito, e jogando flores
em ídolos de pés de barro.
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