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Acusações esquentam último debate entre presidenciáveis antes do primeiro turno
Posted by Cottidianos
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08:52
Sexta-feira,
03 de outubro
Ontem,
02 de outubro, sob as luzes das câmeras da Globo, eram eles, os presidenciáveis,
os astros principais. O alvo era o eleitor, que atento, analisava o desempenho
de seu candidato. Milhões de pessoas em todo o Brasil sabiam que estavam diante
de um momento importante na escolha daquele que vai comandar os destinos do
Brasil pelos próximos quatro anos. Acusações, alfinetadas nos adversários e propostas
de governo marcaram o debate.
Abaixo,
compartilho matéria publicada no Jornal do Brasil, falando a respeito desse
show de democracia.
Corrupção
foi tema mais abordado pelos candidatos no embate tenso às vésperas das
eleições
Cláudia
Freitas
Os
candidatos à Presidência Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB), Marina Silva
(PSB), Pastor Everaldo (PSC), Luciana Genro (Psol), Eduardo Jorge (PV) e Levy
Fidelix (PRTB) participaram nesta quinta-feira (2/9) do último debate antes do
primeiro turno das eleições, promovido pela TV Globo. Em tom de críticas, os
presidenciáveis trocaram farpas abordando questões acerca do escândalo da
Petrobras, privatizações, autonomia do Banco Central, mensalão e autoria em
projetos sociais. A palavra mais pronunciada em meio a um clima de tensão foi
corrupção.
O
debate teve cinco blocos, quatro para discussão e o último para considerações
finais, com duas horas de duração. No primeiro e no terceiro foram discutidos
temas livres escolhidos pelo candidato com o direito a perguntar. No segundo e
no quarto blocos, o mediador William Bonner sorteou os temas específicos. Cada
candidato teve 30 segundos para formular a pergunta, um minuto e 30 segundos
para a resposta, 40 segundos para réplica e 40 segundos para tréplica.
Poucas
horas antes de começar o embate, os três candidatos mais bem colocados nas
pesquisas de intenção de voto usavam as redes sociais para convocar o eleitor
para o debate e comentar os resultados dos estudos do Datafolha e Ibope,
divulgados ainda nesta quinta (2). Marina Silva anunciou um "Tuitaço"
no seu perfil do facebook, enquanto Dilma Rousseff destacava a sua posição de
liderança nas pesquisas. Aécio Neves repercutiu o seu empate técnico com a
candidata do PSB.
Os
três candidatos à Presidência foram os que protagonizaram o duelo durante o
debate, trocando acusações sobre fatos ocorridos em gestões passadas e no atual
governo de Dilma Rousseff. Até a autoria de projetos sociais, como o Bolsa
Família e o Farmácia Popular, foi motivo de embate no encontro. Os momentos
mais polêmicos giraram em torno das declarações do candidato do PRTB, Levy
Fidelix, nas suas respostas aos candidatos Luciana Genro e Eduardo Jorge,
acerca do posicionamento do candidato sobre o casamento entre pessoas do mesmo
sexo, no debate realizado pela Record, no último domingo.
“Tu
apavorou, chocou, ofendeu e humilhou milhares de pessoas com aquele teu
discurso homofóbico, que incitou o ódio. E mais, incitou o suposto direito de
uma maioria enfrentar uma minoria. Teu discurso de ódio é o mesmo discurso que
os nazistas fizeram contra os judeus, que os racistas fazem em relação aos
negros”, disparou Genro se dirigindo a Fidelix. O candidato do PRTB se defendeu
afirmando que não incentivou os heterossexuais atacar os homossexuais, mas o direito
de defesa do que ele classificou como "normalidade no padrão
familiar".
Primeiro bloco
Os
candidatos fizeram perguntas diretas com tema livre. Luciana Genro abriu a
rodada e escolheu a presidente Dilma Rousseff. O questionamento girou em torno
do escândalo da Petrobras e as medidas que a presidente pretende tomar para
esclarecer o caso. Dilma garantiu que já adotou medidas visando um julgamento
mais rápido dos envolvidos, o que resultou no confisco de bens dos servidores
públicos que cometeram crime de corrupção e defendeu uma nova estrutura capaz
de acabar com a impunidade. A presidente destacou também que o ex-diretor de
Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, foi demitido pelo seu governo,
que ofereceu todo apoio para as investigações. Dilma considerou que corrupção
existe em todos os partidos.
Na
sequência de denuncias, o Pastor Everaldo questionou o candidato Aécio Neves
sobre a suspeita dos Correios favorecer a distribuição de material de campanha
da presidente Dilma Rousseff, em Minas Gerais, considerando o caso como um
abuso da máquina governamental. "Uma vergonha", respondeu Aécio,
acrescentando que o governo da opositora saiu das paginas de economia para
ocupar as policiais. Aécio destacou que o governo federal tratou Paulo Roberto
Costa de forma complacente após as denúncias de corrupção, além da sua demissão
aconteceu de forma voluntária. "E ainda agradeceram a ele pelos serviços
prestados", ironizou o tucano. Na sua réplica, Pastor Everaldo disse que
há necessidade de dar um basta na corrupção.
Logo
em seguida, Aécio escolheu a candidata do PSB. "A senhora era desse
partido", disse o tucano à Marina, relembrando a sua passagem pelo governo
Lula, como ministra do Meio Ambiente. Marina revidou, comentando o episódio no
Congresso envolvendo compra de voto para aprovação da emenda da reeleição no
governo de Fernando Henrique Cardoso, chamado por ela de "cabo eleitoral
de Aécio". "A nova política estava na postura de que mesmo estando em
um partido, nunca se rende aquilo que é ilícito, ilegal, como é o caso do
mensalão. Você também esteve no partido que começou o mensalão, que foi a
compra da reeleição. E você continuou no partido. Pessoas boas existem em todos
os partidos e pessoas que cometem erros, como nos mensalões do PT e do
PSDB", devolveu a candidata na sua réplica.
Marina
Silva também anunciou mais um item no seu plano de governo, que é o décimo
terceiro para quem recebe o Bolsa Família, para contribuir com a ceia de Natal
da população mais pobre. A candidata também reafirmou que pretende, se eleita,
estender os projetos sociais que ela considera importantes do atual governo.
Em
outro momento, Marina e Aécio trocaram críticas ao abordar a formação da equipe
ministerial. "Tenho dúvida sobre o seu conceito de bons", provocou o
tucano se referindo a proposta de Marina de "governar com os melhores de
cada partido". Aécio considerou que cargos indicados por Marina para a
pasta de Meio Ambiente foram ocupados por petistas derrotados nas urnas.
"Existem pessoas honradas e sérias em todos os partidos, inclusive no seu,
e você vai chamar de velha política?", retrucou Marina.
O
final do primeiro bloco foi marcado pelo polêmico embate entre os candidatos
Eduardo Jorge, Levy Fidelix e Luciana Genro, sobre moralidade, uso de drogas e
legalização do aborto. Eduardo Jorge pediu a Fidelix para se desculpar com a
população LGBT, que ele ofendeu no último debate na Record e provocou uma
reação violenta do adversário. “Você não tem moral nenhuma para me falar disso.
Você, acima de tudo, propõe que o jovem consuma maconha. Isso é apologia ao
crime. O aborto, apologia ao crime. Está lá no Código Penal”, disparou Fidelix.
Em
seguida, Levy Fidelix confessou que procurou Genro para repercutir o episódio e
combinar uma pergunta acerca de segurança, esperando a defesa da candidata do
PSOL que com certeza englobaria a legalização das drogas como fator do aumento
da violência. O próprio candidato disse que a adversária negou a dobradinha e
chegou a fazer uma ameaça - "Venha cá, vou te enquadrar, mocinha".
Mais o confronto não acabou aí. Fidelix escolheu Genro para seu questionamento
sobre uso de drogas e novamente atacou: “Você esteve em Cuba, esteve na
Venezuela. treinou muito lá, guerrilha. Falando muito bom espanhol. Vi sua
história, te estudei muito bem antes de vir para cá, viu?”, disse o
presidenciável. Luciana Genro voltou a defender a desmilitarização como melhor
caminho na área de segurança pública.
Segundo bloco
Os
candidatos responderam a temas sorteados pelo mediador. O primeiro foi
corrupção. O candidato Eduardo Jorge escolheu a presidente Dilma Rousseff e a
questionou sobre a morte de Jandira e Elisângela, ambas vítimas de aborto em
clínica clandestina no Rio de Janeiro no mês passado. A presidente lembrou que
a questão do aborto é definida na Constituição, sendo permitido em três
situações. Dilma aproveitou ainda o seu tempo para comentar o desligamento de
Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras. Na sua réplica, Eduardo Jorge
pediu a presidente para olhar com mais cuidado as políticas voltadas para o
aborto, caso seja reeleita. "Políticas que matam mulheres em seu
governo", disse Jorge se dirigindo a Dilma.
No
tema Papel das Estatais, Dilma lembrou a Aécio que ele já levantou no Congresso
a possibilidade de privatizar até a Petrobras e os bancos. O candidato
respondeu que as privatizações sugeridas por ele visavam o aprimoramento dos serviços
públicos.
Mas
o maior embate aconteceu entre Dilma e Marina, comentando o tema autonomia do
Banco Central. Dilma disse que a sua adversária está confundindo autonomia com
independência e deveria entender melhor o seu próprio plano de governo.
"Sugiro que a senhora leia o que escreveram no seu programa", afirma
Dilma. Marina responde: "Está falando a Dilma das eleições",
considerando que a presidente assume posturas de acordo com a sua conveniência.
Ainda
no tema corrupção, a presidente esclareceu que não mentiu em relação à demissão
do ex-diretor da Petrobras, na sua réplica a uma pergunta feita pelo tucano.
"A senhora não disse quais foram os serviços prestados por Paulo Roberto
Costa à nossa Petrobras. Imagine uma Embraer nas mãos do PT. No meu governo, a
Petrobras vai ser devolvida aos brasileiros", rebate Aécio.
Terceiro bloco
Os
candidatos responderam a temas livres. O clima esquentou entre Luciana Genro e
Aécio Neves, quando a candidata do PSOL compara os governos do PSDB com o do
PT. "Você faz aqui no tema livre seu show particular, sem nenhuma conexão
com a realidade", acusou o tucano. Luciana rebateu, afirmando que com não
tem conexão com a realidade é Aécio - "que anda de jatinho e tem salário
alto. Tu é tão fanático com a corrupção que fez um aeroporto particular e
entregou a chave para o teu tio", acusou a candidata. Nitidamente irritado
e levantando o dedo para a adversária, o tucano rebateu: "Não seja
leviana, Luciana Genro. Você não está preparada para disputar a presidência da
República". Genro interrompeu: "Não levante o dedo para mim".
Em
outro episódio, Marina pergunta a opositora Dilma Rousseff os motivos dela não
ter cumprido as suas promessas de governo. "Eu cumpri sim", rebateu a
presidente. "A corrupção foi combatida no meu governo. Dei as condições
para que os crimes fossem investigados, ao invés de engavetar",
acrescentou Dilma. Na sua réplica, Marina afirmou que "a corrupção foi
varrida para debaixo do tapete. Existe uma lei que propõe a punição de
empresas, mas até agora você não se posicionou sobre ela, está na sua gaveta. O
afastamento do diretor da Petrobras foi delação premiada?". Dilma se
irritou com a resposta e disse na sua tréplica que um diretor nomeado por
Marina no Ibama também foi "varrido" do governo do PT por corrupção e
nem por isso ela saí por aí falando que a adversária sabia do crime. Depois
isso, as candidatos continuaram discutindo e os microfones foram cortados.
Aécio
se comprometeu, se eleito, a investir em políticas sociais para superar a
pobreza promovida no atual governo, segundo ele, assim como melhorar todos os
setores. No final do bloco, o embate torna tenso entre Aécio e Dilma, na
abordagem do tema inflação. "A senhora nos presenteou com a pérola de que
a inflação está sobre controle. A senhora fracassou na condução das políticas
econômicas?", questiona o tucano. Dilma rebate: "o senhor nega a
realidade do seu governo. Vocês tiveram uma taxa de juros que bateu todos os
recordes durante a gestão Armínio Fraga. Você tem a mania de falar que o Bolsa
Família de vocês é melhor que o nosso. Se os números que você passa estão
corretos, o programa do PSDB alcançava 5 milhões de pessoas, enquanto o meu
alcança 56 milhões". E a presidente complementa: "o senhor deveria
olhar com mais detalhes as propostas que faz, como fornecer remédio gratuito
para aposentados. Isso está em vigência, chama Farmácia Popular". Em
seguida, o candidato do PV, Eduardo Jorge, revindica a autoria do programa
Farmácia Popular: "Olha, o programa de distribuição de remédios é
meu".
Quarto bloco
Nos
temas sorteados para os candidatos o primeiro foi saneamento, com pergunta de
Eduardo Jorge para Dilma Rousseff. O candidato do PV abordou o fato da lei do
saneamento ser adiado no governo Dilma para o ano de 2016 e as questões ligadas
ao lixo nos municípios. Dilma alegou que este sertor foi um dos que mais
recebeu investimento. Eduardo Jorge ressaltou que a lei do lixo acabou o prazo,
metade dos municípios não acabou com os lixões e o Ministério do Meio Ambiente
não fez nada. "No tratamento de esgoto, se colocar em comparação
internacional, estamos nos últimos lugares. Que adianta ter uma presidência
imperial como a nossa, quem tem 90% dos recursos, e não ajuda os municípios a
andarem?", questionou o candidato se referindo a presidente Dilma.
No
tema situação carcerária, Aécio afirmou que chega a ser criminosos a baixíssima
execução do orçamento do fundo de segurança. "Eu apresentei um projeto de
lei que a base do governo não permitiu que fosse votado que impede o
contingenciamento dos recursos de segurança pública", disparou. Já no tema
capital privado, Eduardo Jorge tomou novamente a frente e se destacou no
embate: "Do nosso ponto de vista, o problema maior é a questão dos juros
altíssimos. Isso permite que se coloque o Brasil capital totalmente refém dessa
altíssima taxa de juros. Qualquer país desenvolvido tem a Selic menor que os
juros. No nosso Brasil, está em 11%. A questão-chave para retornar o
crescimento, é baixar as taxas. Precisamos enfrentar o 'rentismo', que hoje
governo o Brasil", respondeu ao questionamento levantado por Marina Silva.
Espaço final foi aberto às considerações
finais.
Aécio Neves: "Gostaria
de cumprimentar aos candidatos e me dirigir a você telespectador,
telespectadora. Essa foi uma semana muito especial para mim, ela começou no
domingo, na minha terra, em São João Del Rei, com minha família, e me lembrei
muito de algo que não saiu da minha mente durante todos esses últimos dias,
algo que minha avó, dona Risoleta, casada com o presidente Tancredo, meu avô,
dizia sempre para os filhos, netos, de que a gratidão é a memória do coração.
Esse é o sentimento que eu tenho nesse instante, de gratidão a cada brasileiro,
cada brasileira, que me recebeu em todas as regiões do Brasil, com alegria, com
abraço afetuoso, com palavra de encorajamento, com olhar de confiança, a cada
um de vocês eu reitero aquilo que disse quando estivemos pessoalmente, eu
acredito e acredito muito que nós podemos fazer um governo transformador. Eu me
preparei para isso. Reuni os brasileiros mais talentosos de todas as áreas para
fazer a sua vida melhorar, para fazer a saúde pública chegar mais perto da sua
casa, fazer com que a educação melhore de qualidade para que seu filho possa
enfrentar o mercado, como disse, cada vez mais competitivo, como fiz em Minas
Gerais, para fazer com que a Segurança Pública seja uma realidade e seus filhos
fiquem longe do crime e das drogas. Eu me preparei. Tenho hoje uma determinação
absoluta de enfrentar todas as dificuldades que se colocam à nossa frente, mas
principalmente com generosidade, quero ser o presidente de todos os
brasileiros, e é para isso que eu peço o seu voto e seu apoio, e tenho certeza
que você terá pelos próximos quatro anos um governo honrado, eficiente".
Dilma Rousseff: "Queria
agradecer aos organizadores do debate, aos candidatos, e principalmente ao
telespectador que está nos assistindo até agora, que nos deu a honra do seu
interesse. Eu queria dizer que a eleição é um momento especial, é um momento em
que a gente pode refletir sobre o futuro do Brasil e enfrentar algumas
questões: Eu acho que o telespectador tem de se perguntar quem tem mais
experiência e capacidade para continuar o que está sendo feito e avançar ainda
mais? Quem tem compromissos verdadeiros com os trabalhadores para defender seus
direitos nos tempos bons e nos tempos muito difíceis? Quem tem apoio e força
política para fazer no Congresso as reformas que o Brasil tanto exige e
necessita? Quem tem também força e firmeza para projetar o Brasil no cenário
internacional? Quem tem a possibilidade de criar um novo ciclo, com o Brasil
mais produtivo, mais competitivo, moderno, mas sobretudo mais inclusivo? Quero
pedir que você reflita, que você olhe que temos condições de dar um passo com
mais saúde, com melhor segurança, e sobretudo com educação no centro de tudo.
Peço que nesse domingo você, ao se dirigir às urnas, vote com sua consciência,
com paz e amor no coração. Eu peço humildemente o seu voto. Muito obrigada por
tudo. E tenhamos uma boa eleição nesse domingo".
Marina
Silva: "Cumprimento pela iniciativa do debate, cumprimento a todos que
participaram aqui, os candidatos e, principalmente, você, que é a razão de tudo
o que está acontecendo nesse momento na história do nosso país. Eu sei que a
sociedade brasileira tem um desejo profundo de mudança, e quer mudar várias
coisas. Quer mudar, em primeiro lugar, a qualidade da política, que as
instituições funcionem, que os políticos de fato possam representar a nossa
população naquilo que ela quer ser representada, na saúde, que hoje não funciona.
Na educação, que hoje não cria igualdade de oportunidades para os nossos
filhos, para os nossos netos. Na proteção do meio ambiente, que, infelizmente,
no atual governo, não vem sendo tratado adequadamente; a presidente Dilma se
recusou a assinar o acordo para proteger as florestas recentemente. Nós sabemos
o quanto a população quer dar um basta na corrupção, a corrupção que drena
bilhões e bilhões, que evita que esse dinheiro seja utilizado para a saúde,
para a segurança pública, para a mobilidade. Nós apresentamos um programa para
que se tenha o passe livre para nossos estudantes, um programa para que se
tenha a saúde que acolhe as pessoas no momento que elas mais precisam, e o
compromisso de que vamos aprofundar a nossa democracia, a nossa democracia vai
ser aprofundada com a sua decisão de vencer o medo, e ir para a urna com
coragem para mudar o Brasil, votando 40 no dia 5, sem medo".
Luciana Genro: "Eu quero
agradecer ao meu vice, Jorge Paz, quero agradecer à militância do PSOL, quero
agradecer principalmente a todos e a todas que têm me acolhido com muita
generosidade pelas ruas desse Brasil, principalmente a juventude, que sonha e
acredita que é possível um futuro melhor. A eleição tanto dois turnos e o
primeiro turnê o momento de escolher o melhor candidato. O verdadeiro voto útil
no primeiro turno é o voto naquele candidato que focaliza as bandeiras que você
acredita, que você defende. Eu tenho defendido essas bandeiras que não são
minhas, que não são do PSOL, são as bandeiras da juventude, do movimento de
mulheres, do momento sindical, do movimento popular, do sem-teto, do sem-terra,
bandeiras que estarão mais fortes quanto maior for a votação que o PSOL tiver
nessa eleição, porque nós estivemos na linha de frente da defesa dessas
bandeiras durante todo o processo eleitoral, das bandeiras do movimento LBGT
também, que é uma das mais importantes para que tenhamos uma civilização
realmente digna no nosso país. Nós precisamos acreditar que é preciso mudar. E
junho de 2013 mostrou que nada deve parecer impossível de mudar. Nós queremos
um novo modelo econômico, onde o lucro não esteja acima da vida das pessoas.
Isso é utopia? Sim, é uma utopia concreta porque ela pode se realizar e é por
isso que nós pedimos o seu voto para governador, para presidente, para
deputados estaduais e federais e para senador. Vote 50, e fortaleça essas
bandeiras. A nossa luta não termina no dia 05 de outubro, nós vamos continuar
junto com você".
Eduardo Jorge: "Agradeço
à Globo pelo convite, agradeço ao apoio da minha família, que é de onde eu
tenho a energia afetiva para ir adiante, aos militantes do Partido Verde por
todo o Brasil, a todos aqueles da rede social, mais de cem mil pessoas nos
acompanhando diariamente, no debate horizontal, porque lá é crítica, sugestão, cobrança,
isso que permitiu que o Partido Verde tivesse toda essa acolhida no Brasil. O
Partido Verde é um partido "sui generis ", conservador por aspecto,
porque quer respeitar a natureza para que tenhamos o planeta para nossos netos
e bisnetos. Reformista quando quer superar a exploração, miséria; e
revolucionário quando propõe o estilo de viver novo, da simplicidade
voluntária, que é o sentimento revolucionário capaz de enfrentar o consumismo
materialista do capitalismo que corrói a natureza e corrói as relações entre os
homens e classes sociais. É por isso que esse partido é necessário e eu peço
que vocês, no primeiro turno, não se preocupem com o segundo turno, segundo
turno é depois. Mas que vocês se identifiquem com essas ideias novas do PV, no
primeiro turno vote com coração e razão no Partido Verde, porque assim eu posso
influenciar, sim, no segundo turno sem ir para a finalíssima, porque vocês vão
me dar essa força, é a força verde, e ao mesmo tempo elejam os deputados
federais e estaduais do Partido Verde, 43, porque isso que eu falei alguns
meses, eles vão falar quatro anos seguidos nesse diálogo com o Brasil. Tem,
portanto, amigos, lá, outubro, quero vê-los na maquinazinha, até lá, 43".
Levy Fidelix: "Jamais
incitei ódio e rancor contra ninguém, mesmo porque sou um cristão. A inversão
de valores que temos hoje nesse país é uma constante, o que é lamentável, e as
famílias têm que realmente juntar-se, e não deixar que o nosso país vá para o
descalabro e vá exatamente para um caminho que não queremos, que é a
desagregação social e moral. Queremos sim que as pessoas tenham educação de
qualidade, saúde para os nossos velhinhos e as pessoas que necessitam, os
desamparados, os jovens que não foram citados aqui por ninguém. Queremos sim
que a segurança seja maior para todos. Queremos, senhores, que nosso país entre
numa linha de desenvolvimento com bancário e financeiro, e sim do
desenvolvimento e da equidade entre todos. Senhores, agradeço muito, sei que
não vou ganhar nessa oportunidade porque os três que estão pontuando, a grande
mídia, o capital e todos aqueles que os desejam já os escolheu. Mas estarei de
volta com a insistência que Deus me deu e com o apoio de todos vocês, PRTB, 28,
rumo à vitória. Muito obrigado a todo meu querido Brasil".
Pastor Everaldo: "Quero
agradecer, Bonner, agradecer à Rede Globo, agradecer à você que está em casa
até essa hora nos assistindo. Quero agradecer a presença dos candidatos,
cooperando para a democracia brasileira. Quero fazer um registro aqui. A
Constituição Brasileira, no artigo 4o, no inciso VIII, diz que é princípio das
relações internacionais do Brasil repudiar o terrorismo e o racismo, e quero
deixar aqui o registro lamentando que a Presidente da República, atual
candidata, esteve na semana passada na ONU, e numa entrevista coletiva defendeu
o diálogo com assassinos terroristas.
Quero agradecer à população brasileira pelo apoio às nossas propostas,
peço seu voto para fazermos a verdadeira mudança que esse país necessita. Nós,
PSC, representamos a verdadeira mudança. Deixo aqui registrado meu
agradecimento a todos aqueles que nos apoiaram durante esse período, e reafirmo
o meu compromisso em defesa da vida do ser humano desde a sua concepção. Sou
contra a legalização das drogas. Sou a favor da família como está na Constituição
Brasileira, o casamento é homem e mulher. Peço seu voto. Everaldo, presidente,
20. Deus abençoe você, Deus abençoe a sua família, Deus abençoe o querido
Brasil".
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