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O dia em que Lula e Dilma chamaram a nação brasileira de idiota

Posted by Cottidianos on 00:03
Quinta-feira, 17 de março

Eu te dei tanto carinho
Tu me deixaste sozinho
E até me abandonaste
Tudo isso perdoei
Novamente te aceitei
Outra vez não me amaste
Mas estou arrependido
De um dia ter sofrido
Por uma mulher tão feia
Você não merece amor
O carinho que eu te dou
É a chave da cadeia
(Vá pra cadeia – Carlos Alexandre)



Ontem, foi um dia triste para o Brasil e para os brasileiros que, apesar dos pesares, ainda esperam e clamam por justiça.

Confesso a vocês soube da notícia próximo à hora do almoço, e parece que a comida não queria descer pela garganta, mas, enfim, o alimento é necessário para nos manter ativos e vivos na luta.

E qual é a notícia, o fato político que causou tanto mal-estar aos brasileiros?

A essa altura, não apenas o Brasil, mas também o mundo já é sabedor de que o Sr. Luís Inácio Lula da Silva foi anunciado como novo ministro da Casa Civil. A presidente Dilma deu esse presente ao “presidente”, Lula como ele ainda é chamado pela alta cúpula do governo e do PT. E o Sr. Luís Inácio, não foi para um ministério qualquer, foi para a Casa Civil.

A Casa Civil é o ministério dos ministérios, e possui ligação direta e imediata com o chefe, — no caso brasileiro, com a chefe — do Poder Executivo. O chefe da Casa Civil tem o status de ministro mais importante do governo, equiparando-se à figura de um primeiro-ministro em um regime parlamentarista.

E por que Dilma correu a nomear o “presidente” Lula ministro?

Por que ele é uma pessoa competente e preparado para desempenhar funções no governo? Sim, sem dúvida. Afinal, ele já foi, de fato, presidente da nação.

É porque ele pode, de algum modo, acalmar e suavizar a crise econômica? Não vejo como. Afinal o ex-presidente teve a sorte de, durante os seus dois mandatos, o mundo atravessar maré mansa, e restou muito dessa maré para o Brasil. No momento atual, não vejo como ele poderia fazer milagres, e tenho dúvidas de que faça. Os tempos e as condições ideais são outras, um pouco mais adversas, tanto no Brasil, quanto no mundo.

Talvez por que ele seja um exímio negociador e consiga barrar o processo de impeachment da atual presidente. Pode ser que ele consiga isso, não duvido nenhum pouco. Afinal, ele já comprou muitos deputados e senadores no mensalão, com certeza ainda resta muito dinheiro ilicito em circulação por aí, e talvez se possam comprar muitos apoios.

Mas o principal motivo da nomeação de Lula é fugir de Moro. Isso mesmo, senhores e senhoras, fugir da mão de ferro do juiz Sérgio Moro.

Pois quando foi arquitetado esse plano que reputo diabólico? Esse plano, repito, diabólico começou a ser orquestrado há seis dias atrás, quando os promotores Cassio Conserino, José Carlos Blat e Fernando Henrique Araújo, do Ministério Público de São Paulo, pediram a prisão de Lula no caso do Triplex no Guarujá, que o ex-presidente insiste em afirmar que não é dele, apesar das provas contundentes a dizer o contrário. Os promotores o acusaram de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. O caso foi encaminhado a juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo. A juíza de São Paulo, deve ter pensado: “Eu, mexer nessa enorme casa de abelha, e de abelha da espécie mais perigosa? Deus me livre! Deixa essa tarefa para quem sabe fazer isso.” E jogou o processo nas mãos de Sérgio Moro. Sabendo que Moro não brinca em serviço, a quadrilha, digo a equipe do governo, passou cerca de quatro horas, em reunião secreta em Brasília, com Lula, e enfim, resolveram nomeá-lo ministro.

Mas isto já estava tudo esquematizado, como divulgou hoje a Folha de São Paulo. O jornal mostrou um áudio de uma conversa telefônica da própria Dilma, com Lula. È simplesmente vergonhoso que a presidente de uma nação se submeta a esse papel de acobertar criminosos.

Vejam a transcrição do trecho mais importante do áudio, e digam se não estou com a razão:

(telefone tocando)

Moares — Moraes.

Maria Alice — Moraes, boa tarde! Aqui é Maria Alice, aqui do gabinete da presidenta Dilma. Ela quer falar com o presidente Lula.

Moraes — Estou levando o telefone para ele então. Só um minuto que já te passo.
Maria Alice — Muito obrigado!

Moraes — De nada!

Lula — Alô!

Maria Alice — Alô. Só um momento presidente.

Dilma Rousseff — Alô!

Lula – Alô.

Dilma — Lula, deixa eu te falar uma coisa. Eu tô mandando o Messias junto com um papel para a gente ter ele, e só use em caso de necessidade, que é o termo de posse. Só isso, você espera aí que ele está indo aí.

Lula — Ok, fico aguardando.

diálogo acima foi incluído no inquerito que apura a posse do sítio do presidente em Atibaia, e que tramita em Curitiba. Moro deverá encaminhar toda investigação ao Supremo Tribunal Federal, assim que o termo de posse de Lula chegar as suas mãos.

Um termo de posse sendo anunciado em segredo, e por telefone, e ainda sendo levado por um mensageiro? Muito estranho, não.

Os investigadores da Lava Jato viram no diálogo, uma tentativa da presidente de evitar a prisão de Lula, no caso de haver um mandado judicial nesses termos. Então, o termo de posse seria usado como uma arma. A coisa funcionaria mais ou menos assim: “O Srs. não podem prender-me, pois sou ministro e tenho foro privilegiado”.

Com os fatos acontecidos hoje, definitivamente, o Brasil não é um país sério. Em que outro país um indivíduo que está sendo investigado por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, é elevado a um posto de alto grau de importância no governo? E, principalmente, quando há provas robustas contra esse indivíduo, sua família e seus comparsas?

O Brasil saiu às ruas no domingo, saiu ontem à noite em várias cidades brasileiras, e saíra hoje de novo. O Brasileiro está irritado, revoltado, e envergonhado perante a comunidade internacional.

Hoje, houve um deboche evidente, cínico e descarado, contra o povo brasileiro, e contra suas intuições.

E por isso, vai meu brado, e o brado de milhões de brasileiros: FORA DILMA! FORA LULA! FORA PT!

# SOMOS TODOS SÉRGIO MORO! SOMOS TODOS BRASILEIROS! SOMOS DIGNOS E HONESTOS!

Não somos bandidos, não compactuamos, nem aceitamos a bandidagem!

Queremos de volta a dignidade que está sendo roubada de nós.

Desdizendo o que disse há pouco, somo um país sério, apenas não temos governantes sérios, mas queremos ter, é um direito que nos assiste.

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