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Ao eterno Pai, agradeçamos
Posted by Cottidianos
on
11:16
Domingo,
14 de agosto
“Tu me conheces quando estou sentado
Tu
me conheces quando estou de pé
Vês
claramente quando estou andando
Quando
repouso tu também me vês
Se
pelas costas sinto que me abranges
Também
de frente sei que me percebes
Para
ficar longe do teu espírito
O
que farei, aonde irei não sei
Para
onde irei? Para onde fugirei?
Se
subo ao céu ou se me prosto
No
abismo eu te encontro lá
Para
onde irei? Para onde fugirei?
Se
estás no alto da montanha verdejante
Ou
nos confins do mar”
(Tu me
conheces – hino do cancioneiro católico)
Na
postagem deste domingo, deixarei de lado os Jogos Olímpicos, a política, e
outros assuntos mais. Hoje é Dia dos Pais, e, seguindo uma linha
espiritualista, gostaria de prestar homenagem aquele que é Pai por excelência,
Deus, nosso criador.
Aproveito
para desejar um bom domingo, e um FELIZ DIA DOS PAIS a todos!
***
Ao
eterno Pai, agradeçamos
Quem
já não ouviu os maravilhosos acordes da Quinta
Sinfonia de Beethoven? Ou a inspiradora Quatro
Estações de Vivaldi? A força do Bolero,
de Ravel? Ou a beleza de O Guarani,
de Carlos Gomes? Essas obras não nasceram do acaso, eles tiveram seus
criadores, que as pensaram, planejaram, criaram, executaram. O mais
impressionante é que todas essas obras são derivações e combinações de apenas
sete notas musicais, e, até hoje, nos maravilhamos com essas perolas da música clássica.
Sinfonias
perfeitas, acordes maravilhosos, a música clássica eleva o nosso espírito,
desenvolve a nossa consciência. É como se ela nos transportasse para outro
universo. E, de fato, a música é outro universo. Pesquisas mundo afora têm
comprovado os efeitos benéficos e curadores provocados pelas ondas sonoras da
música, no processo denominado, Musicoterapia.
Apenas
a título de exemplo, em 2010, uma pesquisa do Programa de Oncobiologia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro descobriu que a Quinta Sinfonia era capaz de matar células cancerígenas. Uma equipe
de pesquisadores daquela universidade expôs uma cultura de células tumorais ligadas
ao câncer de mama à meia hora da obra. O resultado surpreendeu os
pesquisadores, pois, uma em cada cinco células não resistiu à força das ondas
sonoras, e morreu. A pesquisa mostrou
que é possível, em algum momento futuro, tratar doenças graves através das
ondas sonoras.
Todas
essas clássicas e maravilhosas sinfonias que citei, tiveram seus criadores,
seus pais. Porém há uma sinfonia ainda mais perfeita, que é o universo. Há uma teoria
cosmológica que afirma que o universo surgiu do acaso de uma grande explosão, chamada
Big Ben. O ponto central para se compreender o Big Bem é que em algum momento,
há bilhões de anos, a matéria existente no universo estava reunida em só lugar,
formando uma área comprida e extremamente quente. Esse complexo de matéria não
suportando a pressão, explodiu dando origem ao que conhecemos como universo
infinito.
Após
a explosão, houve um resfriamento dessas matérias, dando origem às galáxias,
aos planetas, e, por consequência, a Terra e os seres que nela habitam.
Há
ainda outras teorias que tentam explicar o surgimento do universo. Eu disse tentam,
pois, na verdade, todas as explicações que o homem tem dado para o
inexplicável não passam daquilo que realmente são: teorias. E teorias estão de
longe de ser a essência, o gene, elas são apenas conjecturas, hipóteses,
generalidades. Pensando assim, podemos deduzir que o homem pouco ou nada sabe
da origem do surgimento do universo, e da origem de sua própria espécie. É impressionante
que, apesar de todo avanço da tecnologia e da ciência ainda não saibamos, de
fato, quem somos, de onde viemos, e para onde vamos. Talvez seja porque certas
respostas apenas devam ser reveladas em seu devido tempo, e, por certo, ainda
não nos foi concedido esse tempo.
Se
ficamos maravilhados ao contemplar o infinito, saibamos que ele também tem seu
criador, pois, em qualquer direção para a qual o homem corra, sempre encontrará Deus, Supremo Criador. Mesmo o homem sempre o negue, Deus será sempre a
afirmação por excelência. Mesmo que o homem afirme categoricamente: “Deus não
criou o Universo, foram as massas de energia que criaram o universo”. Pergunto
eu: “E quem, então, criou as massas de energia?” Se o acaso foi responsável
pelo surgimento da vida na terra, então quem criou o acaso? Então, caros homem
e mulher de boa vontade, não adianta correr de um lado para outro. Se correis
para os confins do mar sagrado, lá encontrareis o Supremo Criador. Se subires
ao alto das montanhas mais íngremes, ou se desceres aos pastos verdejantes,
também lá o encontrareis. Se subires aos céus, ou se desceres ao abismo, Deus
estará a te esperar.
Portanto,
ò pobre mortal, reconhece logo, enquanto é tempo, que não estás sozinho nessa
via de expiação que é a terra. Reconhece que não sois filho do acaso, mas sim, filhos
e filhas de um Deus, que tudo pode. Toma consciência de que sois
filhos e filhas desse Criador
infinito e eterno. E reconhecendo-te com tal e suprema filiação, reconhece-te a
ti mesmo como irmão das estrelas, do sol, da lua, e de todas as galáxias que
giram incessantemente pelos caminhos misteriosos do universo. Alegra-te! Alegra
teu coração, pois, após todas as provações e tentações que tiveres enfrentando
nessa vida, e também de todas as alegrias que nela tiveres experimentado, esse
Pai Misericordioso, te dará a eternidade como herança, e, nessa eternidade ele
te fará conhecer aquilo que sois e nem sabeis: amor em plenitude.
A Deus,
Pai, maravilhoso, onipotente, e todo poderoso, dobremos nossos joelhos, e
agradeçamos por tão grande amor.
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