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O ser humano no mundo dos raios
Posted by Cottidianos
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02:00
Já
parou para pensar que vivemos em mundo dominado pelas ondas magnéticas e eletromagnéticas
e que, de alguma forma, elas influem direta ou indiretamente, em nosso agir, em
nosso pensar, em nossa saúde, enfim, nosso modo de estar no mundo. Inúmeras são
as fontes de onde provêm esses raios: do celular, do rádio, da TV, dos carros
que trafegam nas ruas, dos aviões que cortam o espaço acima de nós. Abaixo de
nós, a mãe terra está sempre a enviar as suas vibrações. Mesmo que quisemos fugir
de toda essa influência não seria possível uma vez que nossos órgãos e tecidos
estão constantemente a emitir ondas vibratórias. Do espaço sideral então, nem
se fala, milhões de irradiações de todas as espécies e matizes descem sobre nós
todos os dias. Todos esses fenômenos são coisas tão naturais que não nos damos
conta disso.
Há
um mundo que se desenvolve diante de nós e não percebemos. O espaço que move os
astros e estrelas, até mesmo, o espaço no qual nós nos movemos, o ar que
respiramos, nada disso é vazio, tudo isso é envolto numa substância fina,
imperceptível aos nossos olhos e nossos sentidos, que se chama éter. Ou seja,
estamos constantemente a navegar num mar de éter. Isso não invenção minha, nem
também é conversa de louco. É ciência que atesta todos esses fatos.
É também
a ciência que diz que vivemos imersos em mundo de partículas de eletricidade
chamadas elétrons. Essas partículas estão no livro que lemos, na casa que
moramos, no sol que nos ilumina. Também nosso corpo é formado por essas partículas.
Somos uma explosão de luz e eletricidade e nem paramos para pensar nisso.
Imagine
quantas coisas somos capazes de fazer, quantas atividades podemos desenvolver,
quantas experiências podemos viver? É por isso que dizem que só usamos dez por
cento de nossa fantástica máquina chamada cérebro. Quando os cientistas afirmar
isso, eles têm ou não tem razão?
Quando
nos propomos a meditar sobre toda essa realidade que passa despercebida aos
nossos olhos, fica fácil acreditar nos fenômenos paranormais ou espirituais. Muita
gente não acredita nesses fenômenos. Na verdade, nos recusamos a acreditar que
alguém ousou usar mais do que, simplesmente, dez por cento do cérebro. Se uso
uma ínfima parte de meu cérebro, como admitir que alguém ultrapasse esse
limite?
Já viu um campo energético deixar de existir? Se
você apaga uma lâmpada, a energia de não deixa de circular pelo ambiente por
causa disso. Ela continua bem presente. Você apenas fechou um canal. Mesmo que
você desligue a chave geral da energia de sua casa ou de seu prédio, a fonte energética
continuará viva e atuante, basta apenas que você restaure as conexões.
Se
somos todos feitos de energia, então essa força, esse campo energético não
deixará de existir apenas porque abandonamos o corpo material. Ela com certeza
continuará existindo em outra espécie de conexão, um mundo paralelo talvez, ou
melhor dizendo, um mundo espiritual.
O texto
abaixo que trata da questão do mundo de raios no qual vivemos, foi extraído do
livro O Corpo Humano, do autor judeu-alemão
Ritz Kahn, lançado no Brasil em 1962, pela Editora Civilização Brasileira.
***
O ser humano no
mundo dos raios
Talvez
neste momento o sol esteja por cima da sua casa. Ele que nos envia não só luz e
calor, mas também, através de crateras que constituem as manchas solares,
enxames de elétrons e raios de cumprimento de onda análogo ao dos raios
Roengten, que incidem sobre o nosso teto, atravessam-no e vão agir no nosso
sistema nervoso.
Mas
pode ser também que seja noite! Não haverá apenas a irradiação das estrelas ou
o pálido reflexo da luz solar sobre o espelho da lua, mas do espaço escuro, que
nos parece inteiramente negro, incidem sobre nós, em cada segundo, trilhões de
raios cósmicos, vindos de mundos situados a centenas de milhares de anos-luz de
nós e que olho algum pode enxergar.
Olhe-se
agora para o chão: das profundezas da Terra, raios gama ascendem para o nosso Sol
e talvez mesmo, como pretendem os rabdomantas , os veios de água e metal das
profundidades enviam para cima raios com influência sobre a saúde e doença de
homens e animais.
Coloquemos
agora a mão sobre o coração e sintamos-lhe as pulsações: a cada batimento uma
corrente elétrica flui de suas fibras e se propaga, com a velocidade da luz,
até a ponta dos dedos, pés e cabelos. O homem com coração a pulsar dentro do
peito é um gerador que faz uma oscilação por segundo!
Passemos
agora ao pomar e colhamos uma maçã: os frutos emitem raios, o leite também,
enfim, tudo quanto vive em torno de nós — as folhas das árvores, as flores, os
vermes do chão, os grãos de poeira no ar — tudo irradia.
Tomemos
agora do rádio e liguemos sucessivamente para diversos pontos de escala, de
forma a ouvir o concerto gigantesco de todas as emissões do mundo. Quer o rádio
esteja ligado ou não, as ondas do éter propagam essas emissões pela nossa casa,
pelo nosso quarto, nosso crânio e nosso sangue — ininterruptamente, dia e
noite, nas horas de sono ou de vigília: as notícias sobre as bolsas de Londres
e Nova York, os preços do trigo de Ohio, sinfonias de Mozart e predições do
tempo, propagandas políticas e as mensagens de navios e aeronaves. Ininterruptamente
esse concerto monstro — fogo cruzado de ondas do éter vindas de todas as
estações do mundo — penetra o nosso cérebro, dia e noite, mesmo no momento em
que estamos a meditar sobre as maravilhas das irradiações deste nosso mundo. Um
estalo do aparelho vem perturbar o nosso pensamento: É que do outro lado da rua
o dentista pôs a funcionar seu motor.
E por
sua vez, penetram em nosso quarto as ondas de éter vindas do motor do dentista,
do automóvel que passa, do elevador da casa vizinha, dos motores de corrente
alternada, tudo isso envia raios através da casa, de nós, de nosso cérebro. Fossem
visíveis todas essas ondas de éter e veríamos luzes brotarem subitamente de
todos os lados e profundezas, das maiores distâncias a mais próxima vizinhança
e teríamos que fechar os olhos ou protegê-los com as mãos.
Mas
de nada nos serviria isso, pois também o interior de nosso corpo irradia —
cérebro, sangue, músculos e glândulas — e cada célula é uma microscópica estação
de rádio: Não só o homem num mundo que irradia como até ele próprio é um ser
irradiante!
É
essa talvez a maior descoberta da ciência moderna e dentro de 50 anos talvez
sejam antiquados todos os livros escritos sobre a natureza, só porque os seus
autores nada sabiam sobre os raios.
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