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O som envolvente da Banda Malta conquista o público e vence a final do programa Superstar
Posted by Cottidianos
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22:18
Segunda-feira,
07 de julho
Quando
a Globo anunciou, em abril, a estreia do programa Superstar, não me interessei muito. Afinal, o programa me parecia
uma espécie de competição com o The Voice Brasil, pelo menos foi essa a minha
primeira impressão. Além disso, o programa era no final da noite de domingo,
estendendo-se ao início da madrugada de segunda. Muito tarde para quem precisa
acordar cedo na segunda pela manhã. A nova atração seria apresentada por Fernanda
Lima, André Marques e Fernanda Paes Leme.
No
dia 06 de abril, O Superstar,
programa televisivo, baseado no formato original do israelense Rising Star, estreou de fato. Enquanto
fazia uma coisa e outra e me preparava para ir dormir, deixei a TV ligada e
fiquei, mais ouvindo do que assistindo as atrações. De vez em quando assistia
uma ou outra, e foi assim com a maioria das edições do programa.
Também
achei estranho o formato do programa em que, as bandas se apresentam ao vivo na
frente de um telão de Led de alta definição, no qual são projetadas imagens de
imagens de telespectadores que usam o aplicativo necessário para votar nas
bandas e também dos jurados. O telão forma uma espécie de muro entre os
cantores e a platéia. Para que possam votar, os telespectadores precisam baixar
os aplicativos oficiais do programa. Vencendo todas as etapas do programa,
chegando a final, e sendo eleitos a melhor banda, os inscritos levam como
prêmio R$ 500 mil, um carro zero para cada um dos integrantes da banda e ainda
um contrato com a gravadora Som Livre.
Aos
poucos, o nível das bandas que se apresentaram no palco do Superstar foi conquistando-me
aos poucos e passei a assistir um bloco inteiro, depois dois e quando percebi
já estava assistindo ao programa por inteiro.
Na
noite deste domingo (06)/madrugada de segunda (07), aconteceu a grande final.
No palco, quatro bandas disputavam o tão almejado primeiro lugar: Malta, Luan e Forró Estilizado, Jamz
e Suricato.
Por
serem os primeiros a ser apresentar, a disputa começou com tela aberta, com a Jamz interpretando Wake Me Up, música autoral
e alcançou um total de 61% dos votos. Em seguida foi a vez de Suricatos, que apresentaram com tela
fechada e para que ela subisse eles tinham que alcançar uma pontuação maior que
a da banda anterior. A banda tocou Born
to be wild, interpretada originalmente pela banda Steppenwolf. A banda de
Soul, Jamz, alcançou apenas 50% dos votos e a tela não subiu.
Após
a apresentação de Suricatos, entrou em
cena então os paraibanos, Luan e Forró
Estilizado, uma banda que toca forró em alto estilo. Com um pouporrit de canções
de grande expressão no cenário nacional: Suplica
Cearense, A vida do Viajante e Riacho do Navio, a banda me agradou,
como já havia me agrado em outras apresentações por lembrar minhas origens
nordestinas, tocando forró, que é um ritmo caraterístico do nordeste do país.
Era, inicialmente, para eles, minha torcida. Luan e Forró estilizado obtiveram
56% dos votos, mais que o Suricato e menos que o Jamz, resultado que não era
suficiente para fazer subir o muro digital que separava banda e platéia. Em seguida
foi a vez dos paulistanos da banda Malta. Quando o solista Bruno Boncini soltou
o vozeirão na canção, Entre nós dois,
de sua autoria, o termômetro que media a porcentagem da votação, esquentou e
subiu para registrar 70% dos votos. O telão digital subiu para a banda. Detalhe,
ao começar a apresentação da Malta, mudei minha torcida: Fui conquistado pelo
som envolvente da banda. O vocalista da Malta canta demais e a banda toca muito
bem.
Terminada
essa primeira parte do programa, no qual foram eliminadas as bandas Suricato e
Luan e Forró Estilizado, os jurados, Ivete Sangalo, Fábio Junior e Dinho Ouro
Preto, subiram ao palco para cantar um clássico da autoria de Roberto e Erasmo
Carlos: É Preciso Saber Viver.
Terminada
a apresentação do trio de jurados, a banda finalista, Malta, subiu ao palco
para uma apresentação especial. A banda
apresentou o sucesso Against All Odds
(Take A Look At Me Now), de Phill
Collins.
A
votação final foi realizada com tela aberta. A primeira banda a se apresentar
foi a Jamz com a música Completa, uma
composição autoral. Aliás, uma das coisas que gostei de ver foi a coragem das
bandas de, numa grande final, apresentarem composições próprias e não covers,
como geralmente acontece nos concursos de músicas. Fazendo assim, mostraram
confiança no próprio talento. A banda fez uma boa apresentação e alcançou a
marca dos 47% dos votos. Após a apresentação valendo votos, a Jamz brindou-nos
com uma apresentação especial, cantando o sucesso Love Never Felt So Good, de Michael Jackson.
Os
rapazes da Malta subiram ao palco, sabendo que tinha que bater aquela marca. O som
agressivo, vibrante e melodioso da guitarra da banda deu os acordes iniciais e
a votação para a Malta foi aberta. Em jogo estava o título de campeã. Supernova, foi a música apresentada. Mais
uma vez, uma música autoral. O som envolvente da banda e a voz poderosa do
vocalista fez o termômetro da votação subir, ultrapassar a marca da banda
anterior e continua subindo, alcançando a marca de 74% dos votos.
Os
integrantes da banda formada por Adriano Daga, Bruno Boncini, Diego Lopes e
Thor Moraes — que se definem o estilo de música que fazem como “rock romântico”
— abraçaram-se e comemoraram muito, afinal uma nova porta se abre para eles: a
porta do sucesso. "A gente não tinha
espaço e o SuperStar permitiu. A gente não tinha dinheiro, não tinha empresário
e de repente apareceram fãs-clubes, e isso me animou demais", afirmou
Bruno, ao final do programa.
A Banda
Malta venceu o Superstar e o Brasil ganhou quatro bandas de alto
nível e estilos diferentes. Sem esquecer também do pessoal da Banda Move Over, que não conseguiu
classificar-se para a final do programa, mas que mostrou um grande talento e
nos proporcionou belas apresentações.
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