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Divulgados laudos periciais sobre o assassinato da família Pesseghini
Posted by Cottidianos
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00:26
Quarta-feira, 04 de setembro
Imagem: http://www.dgabc.com.br/Noticia/476576/peritos-fazem-teste-sonoro-na-casa-da-familia-pesseghini?referencia=minuto-a-minuto-topo |
Na matéria, Mistério em Brasilândia, São Paulo, postada neste blog, no
dia 12 de agosto, falei do assassinato de uma família em Brasilândia, (também
conhecida como Vila Brasilândia), bairro da Zona Norte de São Paulo. A linha de
investigação da polícia apontava Marcelo, o filho do casal Luis Marcelo e Andreia
Regina Pesseghini, de 13 anos, como o principal suspeito do crime. (http://www.cottidianos.blogspot.com.br/2013/08/misterio-em-brasilandia-sao-paulo.html)
Os laudos
periciais referentes a esse caso foram entregues a policia na última
sexta-feira, dia 30 de agosto.
Os peritos apresentaram laudos de confronto balístico; necroscópicos;
casa; computador; celulares da família Pesseghini; acústica e armas. “Nós
podemos afirmar que eles (os laudos) até agora estão alinhados, ou seja, estão
coerentes com a investigação que vê sendo realizada desde o início do caso”, afirma
Elisabete Sato, Diretora do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção a Pessoa),
de São Paulo.
Segundo os laudos, Marcelo Pesseghini, filho do casal, possuía uma distensão
muscular na mão esquerda causada pelo impacto do disparo no momento em que ele
se matou. Alguns fios de cabelo do menino foram queimados por causa do tiro na
cabeça. O mesmo tipo de cabelo foi encontrado na ponta da arma do crime, uma
pistola .40.
Os laudos apontam conclusões também para a sequência das mortes, que
era uma dúvida da polícia. O sargento da Rota, Luís Pesseghini foi a primeiro a
ser morto. Ele dormia tranquilamente em um colchão colocado na sala quando foi
alvejado na cabeça pelo disparo. Em seguida, Marcelo se esconde em algum lugar
da casa. Quando a mãe do garoto, a cabo da PM, Andreia, ouve o disparo, corre
para a sala e se ajoelha ao lado do marido recebe, nesse momento, o tiro na
cabeça. Após matar o pai e a mãe Marcelo vai a outra casa e atira na avó e na
tia-avó.
A polícia ainda vai precisar de uma semana para analisar os laudos por
completo. Em seguida vai compará-los com o depoimento das testemunhas para tirar
conclusões ainda mais precisas. Além
dessas providências, o DHPP também analisará uma avaliação psicológica do
estudante Marcelo Pesseghini, feita pelo psiquiatra forense Guido Palomba. Nas
quatro semanas de investigação seguintes ao crime, Itagiba Franco, delegado responsável
pelo caso, ouviu 48 testemunhas.
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