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Fica a meu lado, ò Deus das maravilhas
Posted by Cottidianos
on
15:00
Domingo,
17 de janeiro
Estava
ouvindo hoje pela manhã, o gospel, Stand By
Me, da autoria de Ben E. King, Jerry Líber, Mike Stiller, gravado por Elvis
Presley, no ano de 1967, e é quinta música do Álbum How Great Thou Art. É uma música inspiradora e reconfortante. Ela
nos diz que nos momentos difíceis sempre podemos contar com a ajuda das forças
do alto, do Deus altíssimo.
Segue
aqui a tradução e a letra original na coluna ao lado:
Fique ao meu
lado
Quando as tempestades
da vida forem fortes
Fica ao meu lado
Quando as
tempestades da vida forem fortes
Fica ao meu lado
Quando o mundo
estiver me agitando
Como um navio no
meio do mar
Tu que dominas o
vento e a água
Fica ao meu lado
Quando eu
estiver ficando velho e frágil
Fica ao meu lado
Quando eu
estiver ficando velho e frágil
Fica ao meu lado
Quando eu faço o
melhor que posso
E meus amigos
não me entendem
Tu que nunca
perdeste uma batalha
Fica ao meu lado
Tu que nunca
perdeste uma batalha
Fica ao meu lado
Ao
ouvir os versos desta canção, vieram a mim alguns pontos de reflexão, os quais
exponho a seguir:
Deus
é simplicidade, ele é o poder criador que move o universo, que conduz nossas
vidas. Não existe uma diversidade de poderes criadores. Porém, os homens não
gostam das coisas simples e preferiram complicar tudo. Dividiram esse poder
criador em fatias, digamos assim, e lhe deram vários nomes nas mais diversas
mitologias, a saber; islâmica, cristã, hindu, africana, e por aí vai. E, ao dar
a esse princípio criador nomes diferentes, dentro dessas crenças e mitologias,
e partiram para a guerra, para o ataque.
Ora,
se tudo o que Deus criou é harmonioso, se tudo o que ele criou funciona com
perfeição, porque então, ao falar de religião, os homens entram em desarmonia?
Por que se matam entre si por causa de princípios religiosos, quando, na
verdade, as leis eternas, as leis espirituais, são princípios de vida? Por que
os homens se perdem nas trevas da ignorância, se o universo é pura luz. Observe
o sol brilhar e fazer o seu trajeto pelo céu, cotidianamente. Quando ele sai de
cena em alguma parte da terra, entra o escuro da noite, entretanto, lá em cima,
acima de nossas cabeças, resplandece o brilho dos astros. Não deveríamos também
nós ser assim, seres luminosos. Não seria mais coerente para com aquele a quem
adoramos, a quem elevamos nossas preces e suplicas?
Há
também outros que matam em nome de Deus e nisso há uma gigantesca ignorância e contradição:
Como pode o Deus da vida se alegrar com o derramamento de sangue de inocentes?
Há
pessoas que não acreditam em Deus? Claro, há sim. Eu mesmo conheço algumas
delas. Confesso que não compreendo o seu modo de pensar, mas convivo com elas,
pacificamente. Mas, Deus, seja qual for o nome pelo você o invoque, existirá
sempre sem precisar da sua crença para isso.
É
como as regiões geográficas do planeta. Em algumas delas o sol é abundante, e
aparece o ano inteiro, para a alegria de seus habitantes, e de muitos turistas
que dele vem desfrutar, como é o caso do Nordeste brasileiro, e, especialmente,
de minha querida Natal. Em outras regiões, o sol não é assim tão constante em
suas aparições. Contudo, ele está brilhando, acima dos nevoeiros, acima das
tempestades, ele está a irradiar sua luz.
O
melhor para nós, é descobrirmos Deus na aurora da nossa vida, no resplendor de nossos
dias. Ganhamos tempo, e ganhamos também uma intimidade maior com Ele. Explico porque
penso assim. Certamente, você conhecem pessoas, ou se não conhecem já ouviram
falar delas, que descobriram sua relação espiritual com as forças espirituais
do universo, quando estavam entre a vida e a morte, ou após uma situação de
grande perigo, na qual as forças humanas de nada mais serviam, restando apenas
como solução, aquilo que podemos chamar de milagre. Relatos de casos como esses
são abundantes na literatura religiosa e também na literatura médica.
Então,
eu lhes pergunto: Não é melhor recorrer a essa força antes de cairmos em um
leito de morte, ou estarmos despencando no abismo? Quem sabe recorrendo a ela
antes de cairmos em armadilhas, não sejamos desviados dos caminhos perigosos?
É
isso, caríssimos e caríssimas. Esse não era, propriamente, o texto que havia
pensado para postar hoje, mas a inspiração é rebelde e chegou com essas
reflexões que acabo de partilhar com vocês e, que espero, lhe ajudem na vossa caminhada
e no vosso dia a dia.
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