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Música alta demais: Um perigo para os seus ouvidos
Posted by Cottidianos
on
01:26
Domingo,
26 de abril
A
música é um presente de Deus para os homens . Em seus vários estilos ela
sublima nossos sentimentos, acalma nossa alma, nos faz viajar pelo mundo das
emoções e sensações. Nessas horas, ela age sobre nós com efeito calmante. Outras
vezes, ela nos estimula, acelera o sangue que corre em nossas veias, nessas
situações seu efeito sobre nosso corpo é provocante. A tecnologia com seu mundo
de dispositivos portáteis e celulares de última geração nos trouxe um mundo de
sons e possibilidade de passar horas e horas ouvindo boa música. Isso é
fantástico. Podemos viajar nas asas da emoção enquanto ouvimos as melodias que
embalam os agradáveis momentos de nosso viver. As canções formam a trilha
sonora do filme de nossas vidas.
Porém,
é preciso ter muito cuidado com os excessos. Assim como doces em excesso pode
causar diabetes, exercícios em demasia pode prejudicar o coração, ao invés de
ajudá-lo, também o prazer de ouvir um som de qualidade pode danificar a sua
audição.
Tudo
depende da frequência com que você ouve e, principalmente de quão alto é o nível
de som que está programado em seu dispositivo portátil. Se você ouve música em
som alto demais, certamente, está usando a tecnologia contra você mesmo, e não
a seu favor. Basta que ouça apenas uma hora por dia um som acima dos níveis
indicados pelos especialistas da área, e esse ato, repetido por anos a fio,
pode acabar danificando seu aparelho auditivo de forma irreversível.
Ao
andar pela rua, no ônibus, ou metrô, basta uma olhada para o lado, e não será
difícil ver alguém com fones de ouvido. Esteja você em qualquer lugar do mundo,
seja em grandes ou pequenas cidades, ninguém hoje está imune as estes
dispositivos portáteis.
Li
um artigo, publicado essa semana no site do VOA News, que falou primeiramente a
mim mesmo. Andar com um dispositivo de som portátil, é para mim, um hábito
constante. Quando acontece de algum fone de ouvido falhar, eu, imediatamente,
saio a procura de outro para comprar. Quando estou andando pelas ruas, sozinho,
certamente estou com meu dispositivo de som e, evidentemente, meus fones de
ouvido. Obviamente, procuro me policiar em relação ao nível de som. Procuro não
deixá-lo muito alto. Porém, confesso que, às vezes, ao passar por um lugar mais
barulhento, aumento o som. Eu não percebo, mas minhas células sensoriais, com
certeza, sentem o efeito desse deslize.
Portanto,
se ouve música em som alto em demasia, ou conhece alguém que ouve, não custa
nada ficar de olho na saúde de seu aparelho auditivo, ou alertar a outros do
perigo que correm ouvindo música alta demais.
A materia,
One Billion Young People Risk HearingLoss From Loud Music ( Um bilhão de jovens correm o risco de perda de audição
por ouvir música alta), publicada no dia 26 de abril, aborda essa questão.
Abaixo
compartilho com vocês, a tradução livre que fiz dessa matéria.
***
Um
bilhão de jovens correm o risco de perda de audição por ouvir música alta
De
acordo com a Organização Mundial de Saúde, um bilhão de adolescentes e adultos ao
redor do mundo, correm o risco de perder a audição por ouvir música alta. A
agência das Nações Unidas está pedindo aos jovens para baixar o volume a fim de
prevenir danos irreversíveis aos seus ouvidos.
Poucas
coisas fazem o sangue pulsar, como uma boa música. Muitas pessoas acreditam que
quanto mais alto melhor, se você está ouvindo rock and roll.
Mas
ouvir música, mesmo sendo boa música, pode ter sérios efeitos sobre sua
audição.
Dra.
Shelley Chadha, da Organização Mundial da Saúde, é uma especialista em perigos
à audição A Dra. Chadha diz que as células que usamos para ouvir, chamadas
células sensoriais, podem ser permanentemente danificadas por sons que se
repetem por um longo período de tempo, ou são prolongados e acontecem
regularmente, ou são habituais.
“Quando
esta exposição é particularmente alta, prolongada ou habitual, as células
sensoriais são danificadas causando perdas auditivas irreversíveis”.
Estudos
em países de renda média e alta mostram que, aproximadamente, 50% dos
adolescentes e jovens adultos com idade entre 12 e 35 anos ouvem perigosos
níveis de som. Eles estão ouvindo em seus dispositivos de áudio, bem como em
shows, clubes noturnos e outros lugares de entretenimento.
Mas porque o nível de som é perigoso?
A
OMS diz que pode haver vários tipos de perigo nos níveis de som. Isto depende
de quão alto é o som e de quanto tempo você está exposto a ele. Perigo pode
significar níveis de som de 85 decibéis, oito horas por dia ou 100 decibéis por
apenas 15 minutos.
Dra.
Chadha disse ao VOA que, quando a intensidade do som aumenta apenas três
decibéis, o tempo de escuta aceitável, cai pela metade.
“Se
a pessoa pega o metrô de um lugar para outro por meia hora de manhã, e meia
hora à noite, todos os dias, ela aumenta o volume de seu dispositivo porque há
muito barulho no trem e em todos os lugares ao redor, e essa escuta deixa-nos
100 decibéis, por hora, todos os dias, seus ouvidos podem sofrer danos irreversíveis
em poucos anos, em alguns anos, com certeza.”
Maneiras simples de prevenir perdas
auditivas
Dr.
Chadha diz que há maneiras simples das pessoas se protegerem de perigosos
níveis sonoros. Ela diz que os jovens que usam tampões de ouvido durante shows
podem apreciar a música em 90 decibéis, tanto quanto puderem a 100 decibéis.
Mas ela admite que tampões de ouvido podem não parecer muito legais.
“O
fato de que os tampões podem parecer desagradáveis pode ser verdade hoje, mas
se há uma mudança de comportamento que pode, não necessariamente, ser verdade
no futuro, o uso de tampões de ouvido pode, na verdade, ser legal.”
Uma
sugestão de bom senso é baixar o volume de seu dispositivo de som.
A
OMS aconselha os jovens a usar seus dispositivos menos de uma hora por dia. Ela
lembrar as pessoas que usem a tecnologia para ficarem seguras. Aplicativos de telefones inteligentes podem
ajudar a controlar níveis seguros de escuta.
A
agência das Nações Unidas estima que 360 milhões de pessoas sofram de perda de
audição ligadas a muitas causas, incluindo barulho, condições genéticas,
doenças infecciosas e envelhecimento. A agência diz que metade dos casos de
perda auditiva são evitáveis.
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